O parlamentar alerta para a possibilidade das pipas com cerol ou pedras e outros metais que são condutores de energia, sejam atraídos por fios de alta tensão e destaca que o perigo maior, está no procedimento de tentativa de recuperação das pipas que ficaram presas a fios elétricos. “Curitiba aponta vários incidentes provocados por pipas com cerol que atingem a fiação, bem como aquelas que causam ferimentos sérios em pedestres, ciclistas e motociclistas”, justificou Moraes. “Para se ter uma idéia”, conta o deputado, “em São Paulo em 2006, duas mil ocorrências foram atendidas pelo uso de cerol nos fios das pipas”.rnrnNo Estado de São Paulo, a companhia de energia elétrica, está promovendo eventos que ensinam as crianças a confeccionarem suas próprias pipas e soltá-las, sem usar cerol, longe da rede elétrica. Em Curitiba existe até lei municipal que proíbe o uso de cerol, mas que ainda não foi regularizada, provavelmente em função da multa a ser cobrada em caso da infração, no valor de 500 reais.rnrn“Talvez uma das soluções para os prejuízos causados pelo cerol em fios, não só da rede elétrica, mas na de telefonia também, seja a promoção de eventos para conscientizar a garotada sobre os problemas causados por esta brincadeira. As associações de moradores dos bairros mais afetados pelo problema poderiam coordenar um planejamento juntamente com a comunidade e tentar informar sobre os riscos desta atividade juvenil a seus usuários”, concluiu Moraes.