Para o deputado, esta será uma boa notícia aos motociclistas, cujo número é crescente, a cada dia, em nosso Estado e no Brasil. Segundo justificativa do parlamentar as motos e similares não causam danos às estradas e rodovias, muito menos ao meio-ambiente. “Considerei três importantes aspectos ao elaborar este projeto: o fato das motocicletas não causarem dano às estradas por suas características de peso e tamanho, e por estas mesmas razões, proporcionarem uma diminuição do trânsito e da poluição”, argumenta Moraes.
Além disto, a relação custo/benefício não justifica a cobrança de pedágio das motos e das bicicletas motorizadas, acredita seu autor, que destaca, ainda, o fato do piloto da moto despender um tempo muito grande para fazer o pagamento, uma vez que precisa tirar as luvas, pegar o dinheiro do bolso e em dias de chuva o tempo gasto é redobrado.”Existe, além disso, o problema do capacete, que para qualquer comunicação com a cabine, deverá ser tirado”, afirmou, lembrando que em caso de fila o piloto deverá empurrar a moto, uma vez que a falta de ventoinha de refrigeração impede que os motociclistas fiquem muito tempo com o veículo ligado.
Moraes informou que o peso, em média, das motos que circulam nas estradas não chega a 200 quilos e as de 125 cilindradas pesam em média 75 quilos. ”A área de contato com o solo é de apenas 10 cm”, enfatiza o autor do projeto que pede a seus pares a aprovação da proposição, numa demonstração de incentivo ao uso deste veículo, que não congestiona o trânsito, demonstrando à sociedade a preocupação com a qualidade de vida e, consequentemente, com a geração de empregos.