O deputado Mauro Moraes lamentou, nesta terça-feira, o cancelamento da licença de instalação da multinacional Subsea 7 em Pontal do Paraná, no litoral do estado. Segundo o parlamentar, a decisão tomada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) pode prejudicar a economia do município.
A decisão do IAP que resultou no cancelamento da licença prévia pode inviabilizar a ida de outras empresas para a cidade, bem como impedir a criação de um Porto na localidade. Além da Subsea, a Techinit, que enfrenta problemas na justiça, também corre o risco de deixar de abrir postos de trabalho em Pontal do Paraná, assim como outras empresas de grande porte, como Queiroz Galvão, Odebrecht, entre outras. “A decisão retira do município a possibilidade de ampliar um orçamento anual de R$40 milhões para R$200 milhões e, principalmente, de criar mais de 20 mil novos postos de trabalho”, avalia Moraes o risco do cancelamento da licença para a viabilidade da construção do Porto de Pontal do Paraná.
Moraes cobrou dos governos municipal, estadual e federal maior atenção no tratamento com questões relacionadas ao desenvolvimento da cidade. Segundo o parlamentar, a inflexibilidade dos órgãos responsáveis pode prejudicar toda a economia da região. No ano passado, o mesmo órgão já havia emitido licença previa, proporcionando assim uma movimentação favorável para a instalação de empresas na região e perspectiva de crescimento e progresso para a cidade. “Pontal do Paraná, assim como todo o litoral paranaense, precisa de investimentos consideráveis para elevar a arrecadação. Inviabilizar a criação de uma estrutura capaz de beneficiar a geração de emprego e renda é inadmissível”, criticou.