A presença do secretário foi confirmada dentro dos moldes do requerimento que lhe foi entregue pelos parlamentares, ou seja, será no mês de abril, com dia ainda a ser definido em função de sua agenda.

Segundo Moraes, além da apresentação dos índices oficiais, o secretário deverá explicar tecnicamente as causas das divergências entre os dados apresentados pela SESP e aqueles divulgados amplamente pela imprensa e cujas fontes são os ministérios da Saúde e da Justiça.

Para o secretário não houve um aumento da criminalidade e para os parlamentares há a necessidade de um debate justamente em função destas disparidades. “Precisamos saber os caminhos a serem tomados pela área de Segurança e que medidas serão adotadas para que estas informações possam ser repassadas para a população, que quer saber que ações serão desenvolvidas pelos seus legítimos representantes”, afirmou o presidente da Comissão de Segurança.

Sugestões

Na rápida visita ao secretário para entrega do convite, o deputado Mauro Moraes fez sugestões de atos que o governo pode tomar imediatamente para coibir a violência: a volta dos módulos, a contratação de mais policiais, aumento salarial para a Polícia Militar, que arrisca a vida para a defesa da sociedade, mais viaturas e armamento mais condizente com aqueles usados pelos bandidos.

Moraes acredita que o diálogo com o secretário será proveitoso e que deve existir uma parceria entre o Executivo e o Legislativo, além da população, para coibir a violência atual. Dentro desta perspectiva acontece amanhã, 26, no Teatro Municipal do município de Fazenda Rio Grande, às 20 horas, uma audiência pública, onde deverão se reunir cerca de mil pessoas, entre representantes da população e autoridades policiais competentes.

Na seqüência, novas audiências públicas sobre segurança já estão agendadas para o mês de abril, que acontecerão em quatro bairros de Curitiba, considerados como os mais violentos: Tatuquara, Cajuru, CIC e Sítio Cercado.