Para o parlamentar, estes debates públicos, além de criar uma interatividade com a população, “dão ao cidadão uma satisfação, com as respostas ao vivo de autoridades da área de Segurança, sobre os problemas da criminalidade”. “Entendo que a parceria entre Executivo e Legislativo, a nível estadual e municipal, pode abrir alternativas e criar ações mais eficazes para o combate ao crime”, afirmou Moraes.
Abril será também o mês em que o secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari, vai comparecer à Assembléia para um debate esclarecedor sobre as divergências de dados oficiais e aqueles divulgados pela mídia. “E”, acredita Moraes, “informar sobre as estratégias a serem usadas pela Secretaria de Segurança para combater o crime e dar tranqüilidade à população”.
Para o deputado, discussões “sobre o sexo dos anjos” deverão ser evitadas pelos deputados, que pretendem dar sua contribuição através de sugestões e questionamentos. “Não interessa mais saber se a criminalidade aumentou ou não nos últimos quatro anos, o importante é decidir o que fazer, já que os números oficiais também apontam para uma violência urbana excessiva, principalmente para os padrões de vida de uma cidade como Curitiba”, garantiu. Na opinião do presidente da Comissão de Segurança, se os índices sociais são fatores determinantes para o aumento da criminalidade, “podemos ficar ainda mais surpresos com a situação, uma vez que a qualidade de vida na Capital paranaense é cantada e decantada em verso e prosa, estando sempre servindo como exemplo para o País. “O transporte coletivo, os parques e praças, o nível de emprego e da educação, a habitação e até a saúde são itens que, se comparados a outras capitais e Estados, sempre colocam Curitiba entre os primeiros lugares. Devemos, através do debate, descobrir as causas desta violência, porque as conseqüências já são sentidas por toda a população”, finalizou.