Defensor de um valor regional, o deputado entende que estes segmentos devem ser ouvidos antes da aprovação do projeto e a implantação de uma majoração que alcança até 15, 32%, para determinadas profissões e é 32% maior que o salário mínimo nacional, já em vigor. “Precisamos medir o impacto deste aumento no bolso dos pequenos empresários, e também, precisamos da opinião dos representantes das Centrais Sindicais do Paraná”, afirmou.
Serão convocados os representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT),da Força Sindical e da Central Geral dos Trabalhadores, que deverão falar dos benefícios trazidos aos empregados além dos membros da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP),Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e outras instituições patronais que poderão fazer um balanço da implantação do mínimo regional nos dois últimos anos. “Quando da implantação do salário regional, houve exaustivos debates sobre o assunto e o derrame de capital de giro no mercado econômico foi considerado benéfico para a população como um todo. Mas acredito que estas discussões precisam ser repetidas para uma análise mais profunda dos benefícios e das dificuldades deste aumento”, informou.
Donas de casa
Uma das preocupações do mercado diz respeito às empregadas domésticas, que deverão receber, se aprovado o projeto, um salário de R$ 531, 00, contra os R$ 462, 00 reais anteriores. “As mulheres, cujo percentual hoje, que exercem o cargo de chefe de família, chega a 51%, precisam dos serviços de empregados domésticos enquanto trabalham fora para o sustento familiar. Este salário majorado das domésticas poderá causar um impacto muito grande às famílias paranaenses”, explicou, defendendo a audiência pública justamente para ouvir as partes interessadas.
O evento acontece na terça-feira, 8, na sala das comissões da Assembléia Legislativa a partir das 13h30min. e é aberto à população em geral.