Após vários e-mails enviados ao deputado Mauro Moraes contendo dúvidas sobre a diferença entre o concurso para a PM e a contratação de soldados temporários, este site esclarece as principais distinções entre os dois processos de ingresso nas forças de segurança do Paraná.
“As dúvidas são frequentes e muitas ainda devem ser esclarecidas no decorrer do processo. No entanto, é importante destacar os pontos mais distintos entre o concurso e a contratação temporária para auxiliar a escolha dos candidatos”, diz Moraes.
O Concurso que terá seu edital lançado em breve para o ingresso na Polícia Militar tem como objetivo selecionar candidatos aprovados em uma prova pública, cuja carreira garante estabilidade. Quem passa nesse processo passa a fazer parte do Quadro Pessoal do Estado e poderá avançar na carreira policial. Os salários são os melhores do país para a função, ficando abaixo apenas do Distrito Federal, que possui subsídio da União para a remuneração de seus funcionários públicos. A prova de ingresso é dividida em etapas que incluem prova escrita, teste de aptidão física e exame psicológico. Embora sem uma data definida para o lançamento do edital, o presidente da Comissão de Segurança Pública não tem dúvidas de que haverá grande concorrência, uma vez que serão ofertadas 6 mil vagas para policiais e 500 para bombeiros. Assim como nos concursos anteriores, não será exigido diploma de nível superior. A previsão também é de que seja mantido o limite de idade de 30 anos e 11 meses, porém para o ato da inscrição. Moraes lembra que, anteriormente, essa exigência era feita no ato da nomeação, o que acabava por prejudicar candidatos aprovados em todas as etapas e que no decorrer do trâmite completaram 31 anos.
Sobre a contratação de soldados temporários, prevista para setembro, o presidente da Comissão de Segurança Pública esclarece que, neste caso, não há vinculo definitivo com o Estado, podendo o contrato terminar após período determinado pelo governo. A função para qual o soldado será contratado não será a mesma realizada por um policial concursado. “Serão atividades administrativas e que podem ser executadas por jovens”, destaca. Ainda faltam detalhes sobre o processo. Em breve, Moraes fará um novo esclarecimento para orientar os interessados nas vagas temporárias.