A ideia partiu de um grupo de taxistas que percebeu ter informações úteis para ajudar tanto na segurança dos motoristas quanto da população em geral. Para Lauterung, o conhecimento dos 478 profissionais da cidade pode contribuir para uma política de ação preventiva, principalmente por meio do uso do rádio conectado à Guarda Municipal. “Não somos policiais, mas conhecemos a cidade como a palma da mão. Sabemos onde há droga, prostituição infantil”, diz.

O coordenador dos Comunsegs de São José dos Pi­­nhais, Luís Marcelo Cordeiro, afirma que questões relevantes, nas mais diversas áreas, foram trazidas pelos taxistas ainda nas reuniões preliminares. Como exemplo, ele cita o caso do bairro de Guatupê, que tem 40 mil habitantes e apenas uma via de acesso – tornando a área suscetível a congestionamentos. “Quando se fala em segurança pública, pensa-se logo em sirene e arma, mas a questão é mais ampla”, diz.

Segundo o secretário de Segurança de São José dos Pinhais, Marcelo Jugend, o apontamento de problemas vivenciados pelos taxistas, como os locais onde ocorrem assaltos com mais frequência, pode contribuir para a tomada de decisões. “A iniciativa dessa criação foi toda dos taxistas, a mim só coube acolher e aplaudir.”

Fonte: Gazeta do Povo