Segundo relatou o deputado, na reunião de hoje da CCJ, quando perguntado pelo líder da bancada e pelo líder do governo, Luis Cláudio Romaneli, se votaria a favor da emenda de sua autoria a respeito do aumento de 24% (19% referente à emenda e 5% oferecido pelo governo) para professores e policiais, e obtiveram resposta afirmativa do parlamentar, imediatamente procedeu-se ao afastamento.

Para Moraes, a liberdade de votar e relatar projetos conforme a constitucionalidade do conteúdo e de sua consciência é primordial. “Meu temperamento não permite que eu aja sob determinações truculentas e contrárias à minha consciência”, ratificou. ”Não posso agir como uma marionete, comandado por mãos alheias”, criticou.

Mesmo que não seja aprovada na CCJ a emenda segue para plenário e como tinha a aprovação de 9 partidos, o autor acredita que poderá ser aprovada. “Mas caso não seja, em função das fortes pressões contrárias, haveremos de encontrar outras maneiras de conseguir os merecidos aumentos para os professores e policiais, segmentos bastante conscientes de seus valores e capazes de pressionar o Poder Executivo para alcançar este objetivo”, finalizou.