O major Sérgio Augusto Ramos é integrante do Corpo de bombeiros, e considera de grande importância esta nova etapa em sua vida, como sendo uma nova missão a assumir. “Comandar uma aeronave para a Segurança Pública do Paraná e procurar, com essa minha missão, proporcionar ao estado uma melhor segurança é gratificante. Nossa missão é levar as aeronaves a todo o território paranaense, para proporcionar segurança à toda a população”, afirma.
Ramos lembra que já participou de diversas missões em todo o estado e de ocorrências policiais em Curitiba. “Nas ações participamos, justamente, com o apoio aéreo, dando segurança aos policiais em solo. O que nos marca bastante é o socorro de uma vítima, quando você leva ao hospital e sabe que aqueles minutos adiantados serão muitas vezes essenciais para que a pessoa permaneça viva”, completa o major. Após a cerimônia de batismo da biriba, a esposa de Ramos, trocou as biribas na farda do novo comandante.
Para o comandante do Grupamento Aéreo, tenente-coronel Artur, o major Ramos cumpriu todas as fases do treinamento operacional, do treinamento tático, treinamento das ocorrências policiais, dos Bombeiros e possíveis ocorrências da Defesa Civil. “O nosso treinamento é pautado nas piores situações possíveis, porque se ele treinar na pior situação, o que vier será mais fácil. Nosso plano de ascensão estabelece padrões de atividade operacional e ele ascendeu e conseguiu alcançar êxito, sendo promovido à comandante da aeronave, no Bell Jet Ranger”, parabeniza.
GRAER – Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo também está sediado em Curitiba, mas atua em todo o Estado do Paraná. Esta unidade é responsável pelo policiamento aéreo ostensivo, socorro público, ações de defesa civil e de operações policiais militares e bombeiros militares, apoio a órgãos Federais, Estaduais e Municípios de todo o Estado.
Os helicópteros podem locomover até 5 pessoas, porém, em uma operação costumam estar a bordo uma tripulação composta pelo piloto, co-piloto e outros dois profissionais para controle da ação (policiais, um deles armado). "A composição da tripulação depende da ação que estiver ocorrendo. Por exemplo, em caso de vítimas vai, além do piloto e co-piloto, um médico e o outro espaço é dedicado para a maca da vítima em questão", explica o tenente-coronel Orlando Artur da Costa.
O helicóptero voa a uma altura de 100 a 150 metros e passa todas as informações de localização por rádio, que está interligado com o Centro de Operações Policiais Militares (Copom) pela frequência 190 e 193, para a viatura que está em terra. O helicóptero pode entrar em ação, mediante a gravidade da situação. A aviação de segurança pública é desenvolvida no estado do Paraná desde o ano de 2010.