Moraes afirmou que é favorável á equiparação salarial de professores e funcionários de escolas. “Acredito que o governo, logo que possível, atenderá aos pleitos da categoria”, comentou.
O parlamentar disse ainda que o governo já sinaliza favorável ao envio de uma proposta de correção, a qual tem apoio da maioria dos deputados. Contudo, ao contrário do que deve propor o Executivo – correção de 5%- Mauro defende índices mais generosos. “O governo pode iniciar o reajuste com 5%, desde que até o final do ano essa correção seja de pelo menos 24%”, disse.
Segundo o parlamentar, os auxiliares de educação chegam a receber 38% a mais que os professores. “É preciso tratamento igualitário”, pontuou.

Reajuste

Mauro foi autor de uma emenda ao projeto de reajuste do funcionalismo público, aprovada na Assembléia Legislativa no mês passado. A emenda previa para os professores o reajuste de 19%, mas foi rejeitada em plenário.

Greve

Além da equiparação salarial, a categoria cobra a criação de um Plano de Carreira para os funcionários de escola, a implantação da carga horária de 40hrs para professores, a implantação da lei nacional 11.301/2006, que institui o direito de aposentadoria especial para pedagogos e diretores de escola. A mobilização desta quarta-feira também pede a redução no número de alunos em sala de aula e a melhoria no atendimento à saúde dos educadores.
Insatisfeita com a reação do governo à mobilização, a categoria não descarta a possibilidade de greve para forçar uma negociação. “O governo precisa abrir o diálogo para evitar uma possível greve”, ponderou Moraes.