A Polícia Civil aguarda com grande expectativa o pagamento da segunda parcela do reajuste salarial concedido no ano passado. Por sua vez, o governo já extrapolou o limite de gastos com a folha pessoal durante o mês de janeiro. Para evitar prejuízos aos profissionais, o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes, defende o pagamento retroativo do reajuste previsto para o início deste ano.

Os R$500 de aumento discutidos entre a Classe e o governo, ainda no ano passado, podem ser pagos apenas na data-base dos servidores, ou seja, em maio deste ano. No entanto, para evitar que os policiais acumulem perdas, Moraes defende que os valores referentes aos meses em que a diferença não for paga sejam incorporados aos vencimentos assim que o governo recuperar o fôlego para novas despesas com a folha. “Ou seja, o governo terá até maio para pagar os valores retroativos a janeiro”, sugere.