“Estamos fazendo tudo em conjunto porque as duas secretarias de Estado têm os mesmos objetivos, de aplicar as políticas públicas definidas pelo governador Beto Richa para as áreas da Justiça e da Segurança Pública em todo o Paraná”, disse Cid Vasques.
“O governo é um só, por isso nossas ações se convergem no sentido de combater o crime e dar maior segurança à população, velando pelo cumprimento de pena de quase 28 mil homens e mulheres que estão presos tanto nas penitenciárias quanto nos distritos policiais do Estado”, reiterou Maria Tereza.
REFORÇO – Para o secretário da Segurança Pública, o contingente de agentes contratados será um reforço importante nos distritos policiais, uma vez que a pasta prorrogou por 60 dias os contratos temporários de 198 agentes de carceragem, cujos contratos venceram quinta-feira (31). “Com isso, teremos já um contingente que permite a liberação de policiais civis que passarão a cumprir as suas funções de investigar e combater o crime em todo o Paraná”, disse Vasques.
O número de agentes de cadeia pública contratados pela Secretaria da Justiça será maior. Outros 260 profissionais deverão ser incorporados nos próximos meses, uma vez que o governador Beto Richa autorizou a contratação de 1.235 agentes. “Nem todas as vagas foram preenchidas na primeira chamada do teste seletivo realizado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em novembro passado. Por isso, estamos fazendo novas chamadas para concluir o efetivo que necessitamos para 26 distritos policiais do Paraná”, informa Maria Tereza. Contratados por um ano, com possibilidade de ampliação de contrado para até mais 12 meses, os novos agentes de cadeia pública passaram por um curso de capacitação nas últimas semanas.
MUDANÇA – Para a secretária da Justiça, a transferência da administração das carceragens não será mera mudança de comando. “Além de liberar os policiais civis para seu trabalho de investigação e combate ao crime, dando maior segurança aos cidadãos paranaenses, vamos poder investir em medidas de ressocialização desses presos, incorporando educação e trabalho dentro das possibilidades de cada estabelecimento”, destacou. Maria Teresa informou que será feito um levantamento rigoroso da situação de cada preso, para o acompanhamento permanente da sua condição de apenado.
As 60 carceragens têm hoje 6.792 presos em 2.796 vagas, situação que deve mudar nos próximos meses. “A superlotação é um problema histórico que estamos solucionando, e a sua resolução leva um tempo. Nosso compromisso é acabar com a superlotação de cadeias do Paraná e vamos conseguir até o final desta gestão, numa parceria muito estreita com a Secretaria da Segurança Pública”, disse Maria Tereza. Ela lembra que em dois anos o excesso de presos em cadeias do estado que era de 11.718 presos já foi reduzido em mais de 6 mil detentos.