“O problema é que as autoridades policiais não explicam como o fato aconteceu, uma vez que no local existe a proteção de seguranças particulares contratados pela URBS, empresa que gerencia os transportes coletivos de Curitiba, além de a área ser de responsabilidade da Polícia Militar”, afirmou. Para o deputado, o atrevimento do ato, leva a crer que as polícias estão com seu contingente baixo e não mantêm no local um policial para assegurar a tranqüilidade do usuário e evitar roubos e assaltos, por falta de efetivo.

Uma das muitas reivindicações do parlamentar, diz respeito, justamente, a necessidade de se contratar um número maior de policiais civis e militares para garantirem a tranqüilidade da população. Segundo Moraes apesar das contratações feitas neste governo, o efetivo policial só está sendo reposto (policiais que se aposentam, são afastados ou mortos) e não aumentado. “A população cresceu, a cidade progrediu e o número de policiais atuais não conseguem prevenir o crime. Outro problema é a impunidade, gerada pela falta de investigadores e equipamentos necessários para que os policiais possam encontrar os bandidos e levá-los à prisão”, criticou.

Para o deputado, o efetivo deve ser aumentado urgentemente sob pena de Curitiba continuar sua escalada de crimes, cada vez mais ousados e sem punição.”Já estamos empatados com São Paulo, se continuarmos sem soluções em curto prazo, logo nos tornaremos um Rio de Janeiro, pelos altos índices de violência”, finalizou.