Moraes está cobrando do secretário as promessas feitas por ocasião de sua visita a CSP na Assembléia, de que as informações pedidas teriam respostas rápidas. “’No máximo em uma semana estaremos respondendo às dúvidas dos deputados’, afirmou Delazari na reunião e agora, passados mais de 40 dias, ainda não tivemos as respostas esperadas, que por lei deveriam ser feitas em até trinta dias”, criticou o parlamentar.

Informações
O presidente da Comissão de Segurança solicitou, por escrito, as seguintes informações: número de civis mortos em confronto com policiais civis e militares, especificando os casos acontecidos em serviço ou em folga; número de civis feridos nas mesmas circunstâncias; número de policiais civis. Policiais militares e agentes penitenciários mortos, discriminadamente, especificando os casos acontecidos em serviço ou em folga; da mesma maneira os que foram feridos; número de pessoas presas pela polícia civil e militar, especificando os casos decorrentes de flagrantes e os casos decorrentes de mandatos de prisão; número de armas de fogo apreendidas pelas polícias civil e militar, discriminadamente, especificando o tipo de arma.

Moraes quer também saber a quantidade de drogas apreendidas, especificando o tipo da droga; o número de carros furtados, roubados e recuperados; o número de furtos e roubos em residências; o número de inquéritos, sindicâncias e outros procedimentos abertos contra policiais militares e civis; número de policiais militares e civis que foram punidos e qual a punição.

Sem as respostas a estas informações o deputado lamenta que a relação entre parlamentares e a Secretaria de Segurança continue igual àquela que existia antes da convocação do secretário Delazari à Assembléia. “Novamente nossos pedidos de informação, sobre a real situação da violência no Paraná, são engavetados e ficamos sem acesso a números importantes para legislar sobre questões relacionadas à Segurança”, reclamou Moraes.