01/04/2013
Sindicatos consideram retrocesso Lei Geral das Polícias
O projeto, na forma em que se encontra, representa um retrocesso para a carreira dos agentes de polícia civil do Brasil, em especial os do Rio Grande do Sul, pois não traz em seu texto as atribuições de nível superior, item imprescindível para a obtenção de um acordo que permita a votação na câmara dos deputados. Em uma postura lamentável, a secretária Miki afirmou que a questão não estava mais no âmbito do executivo, passando, de agora em diante, a estar sob responsabilidade do congresso nacional.
O governo agregou a polícia federal ao texto da 1949/07. A iniciativa contempla demanda dos delegados da PF os quais, da mesma forma que seus pares da polícia civil, almejam a carreira jurídica. Os agentes da polícia federal tiveram suas demandas ignoradas pelo governo no texto oficial. A FENAPEF já se posicionou, demonstrando sua contrariedade em relação ao projeto, assim como os peritos, o que propicia a possibilidade de construção de um movimento nacional para combater a intransigência do governo federal que insiste em beneficiar os segmentos mais privilegiados.
Mobilização
Na próxima semana, representantes de todo Brasil prometem uma grande mobilização para demonstrar toda a sua insatisfação em relação aos rumos da Lei Geral das Polícias. A Ugeirm se fará presente. É necessário uma forte pressão junto aos parlamentares, por esse motivo solicitamos a todos os agentes de polícia que enviem e-mails para os deputados federais das bancadas de seus estados exigindo a modificação ou retirada do projeto.
Há um grande risco do PL1949/07 ser votado na próxima semana, por isso o final de semana pode ser decisivo, é necessário envio massivo de mensagens aos parlamentares de forma a reverter o perigoso quadro que se apresenta.