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18/06/2013

Sindicatos vão reforçar ações contra superlotação carcerária

Os sindicatos (Sinclapol e Sindipol/Londrina) receberam, nas Assembleias Gerais Extraordinárias, realizadas na última semana, em Curitiba, Londrina e Cascavel, carta branca dos filiados para agirem com maior rigor e de forma mais enérgica quanto ao problema da superlotação carcerária no Paraná.

Desse modo, serão reforçadas ações na esfera jurídica, mobilizações nas delegacias de polícia, novas campanhas de esclarecimento institucional e na mídia, com o objetivo de manter informados os policiais e a população ante a gravidade do tema.

"Caso não tenhamos respostas positivas das autoridades diante desse problema, haverá a paralisação total da Polícia Civil, ao menos um dia todo", ressaltou André Gutierrez, presidente do Sinclapol.

Cobrança legal - O dirigente sindical ressaltou ainda que haverá maior cobrança legal direcionada à secretária de Justiça, M Maria Tereza Uille Gomes, e ao diretor do Depen (Departamento Penitenciário do Paraná), Maricio Kuehne, responsáveis pela transferência dos presos locados na carceragens das delegacias de polícia para o Sistema Prisisonal, conforme decreto do governador Beto Richa.

"Vamos cobrar ações efetivas dessas pessoas responsáveis pelo processo de transferência dos presos e cobrar do governo a reestruturação das delegacias de polícia e melhores condições de trabalho", salientou Gutierrez.

A situação nas delegacias de polícia é praticamente insustentável. Quase toda semana, registram-se novas tentativas de fuga e resgate de presos, ameaça a policiais, presos feridos ou mortos, aumentando a revolta da classe da Polícia Civil e também a plena insatisfação dos presos, que têm os direitos humanos completamente feridos.

Fonte: Sinclapol