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25/06/2013

Moraes pede atenção ao conteúdo determinado em edital do Curso de Operações Especiais Penitenciárias

Segundo o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes, a expectativa em torno da formatura dos 130 alunos do 1º Curso de Operações Especiais Penitenciárias, criado pela Secretaria de Justiça, é grande e focada em um único objetivo: garantir a formação de profissionais capacitados a atuar em qualquer indicativo de rebelião e formação de motins.

Apesar da ementa do curso atender aos requisitos exigidos para o sucesso do programa estabelecido pelo governo na área, algumas exigências, até o momento, não foram tiradas do papel. Entre elas está o treinamento com armas não-letais. A justificativa apresentada até o momento para que a sequência de modalidades seja alterada é a ausência de munição. Contudo, tanto a polícia militar quanto a Civil possuem material necessário para a conclusão do curso.

“É absolutamente louvável a iniciativa da SEJU em abrir um curso tão importante para o trabalho dos profissionais lotados nos presídios. Contudo, o treinamento não pode ficar apenas no papel. Se nada for feito, os alunos irão concluir o curso sem uma parte importante da formação”, diz Moraes.

A formatura está prevista para o dia 12 de julho na Academia do Guatupê e na Escola da PM em Maringá. Esta preocupação será apresentada pelo deputado à secretária Maria Teresa ainda esta semana. “Os alunos que compõem este importante Grupo correm o risco de voltar a suas unidades sem a conclusão apropriada do curso”, alerta o parlamentar.