Único vereador da base aliada à prefeitura a votar contrariamente ao projeto, Beto fez apelo ao prefeito para que a matéria fosse vetada, evitando assim os efeitos da lei aprovada pela maioria na Câmara Municipal.
Beto Richa havia garantido ao parlamentar que não permitiria o reajuste no pagamento de salários vinculados ao Executivo (prefeito, vice, secretários municipais e procurador-geral do município). No entanto, como a Lei Orgânica do Município não permite ao prefeito decidir sobre os vencimentos dos vereadores, o reajuste permanece valendo para o legislativo.
Beto Moraes afirmou que, caso o aumento seja realmente colocado em prática na Câmara, pretende converter a diferença em doações para instituições de caridade. “Ainda é possível convencer o legislativo a não aumentar as despesas com salários de parlamentares”, disse o vereador, ventilando a possibilidade da Mesa da Casa não levar adiante a proposta.