18/07/2008
Policia precisa investigar comércio de corpos no IML, diz Mauro Moraes
Segundo o parlamentar, a Secretaria de Segurança Pública deve agir o quanto antes para desmantelar uma possível quadrilha dentro do IML. A policia já atua no levantamento de informações. “Mas é preciso montar uma operação ampla, como a identificação de quadrilhas especializadas em golpes de seguro de vida.”, cobrou o deputado.
Até agora, a policia investiga três casos de fraude em seguro, todos com o uso de cadáveres do IML de Curitiba, utilizados para forjar a morte do segurado. Esta semana, um papilocospista foi preso por envolvimento em um golpe que renderia ao beneficiário do seguro U$1,6 milhão. O funcionário do instituto ficaria com R$30 mil para entregar um corpo.
Nesta quinta-feira, outro episódio envolvendo uma médica-legista do IML da capital em um esquema de comercialização de cadáveres veio a público. A funcionária foi pega em flagrante transportando parte de um corpo em uma caixa de isopor. Através das câmeras de segurança, foi possível identificar que a prática era freqüente. A médica-legista permanece detida.