Moraes afirma que o “pontapé inicial já foi dado com a sessão no Plenarinho da Assembléia, na última quarta-feira, 12, que reuniu mais de 200 pessoas interessadas em discutir o problema e apoiar o Movimento Curitiba Sem Violência, que faz parceria com as ações oficiais da Comissão de Segurança Pública”. Para o parlamentar, a reunião foi bastante proveitosa, uma vez que representantes e lideranças de bairros da Capital apresentaram suas queixas, com enfoque especial para o tráfico e uso de drogas, que a população julga ser a maior causa da violência urbana.

Na Capital

Em Curitiba serão realizadas audiências públicas a cada 15 dias, iniciando pelos bairros cujos índices de criminalidade forem maiores, segundo informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública, que deverão chegar a esta comissão ainda esta semana.

O deputado está bastante otimista em relação ao resultado destas reuniões principalmente pela aprovação de projetos de lei de autoria do parlamentar peemedebista, que exige a divulgação de dados e retrato falado de criminosos para ongs e outros lugares públicos onde a população tenha acesso, para que haja mais chance de, através de denúncias, os criminosos sejam presos. Além do projeto, já em votação no plenário da Assembléia, que exige que dados da criminalidade sejam mensalmente colocados na internet, em veículos oficiais e na imprensa em geral, para acesso da população. “Estas duas proposições serão bastante úteis no trabalho de diminuir a violência em Curitiba e no Estado do Paraná”, finalizou.