Os agentes penitenciários que passaram pelo 1º Curso de Operações Especiais Penitenciárias (COEPEN) ainda não tiveram a oportunidade de concluir toda a ementa de disciplinas previstas no programa. “São profissionais que já voltaram para os postos de origem sem a conclusão adequada do curso”, lamenta o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes.

Segundo o parlamentar, a disciplina deixada de lado é essencial para uso de armas não letais. Na época, a aula não foi ministrada em decorrência da falta de material. Preocupado com a conclusão adequada do curso, Moraes solicitou a DEAM (Delegacia de Armas e Munições) balas de borracha, granada de efeito moral, entre outros. O equipamento foi disponibilizado e, ainda hoje, quatro meses após a formação dos alunos, ele não foi retirado para a retomada do curso.

“Faço um apelo à SEJU para que o curso seja retomado, antes que os alunos fiquem desestimulados”, pede Moraes, que foi escolhido pelos próprios alunos como paraninfo da turma.