20/09/2007
Tarifas rendem aos bancos privados quase R$ 30 bi em 2006
A idéia do Ministério da Fazenda é limitar o número de tarifas que os bancos podem cobrar de seus correntistas, aumentar o número de serviços obrigatoriamente gratuitos e padronizar nomes com o objetivo de facilitar a comparação entre bancos. “Os extratos bancários passaram a ser códigos a serem decifrados em função das siglas de mais de 74 taxas que hoje são cobradas pelos bancos à pessoa física, (e que o governo quer limitar a 20)”, criticou Moraes.
Segundo o parlamentar, apesar dos bancos estarem acusando o governo de acabar com a livre concorrência, tabelando os valores, os milhões de clientes bancários ficarão agradecidos com as atitudes a serem tomadas. Outra medida que terá a aceitação de todos é a gratuidade para o cartão magnético de saque e um talão de cheques, além de substituir, também gratuitamente o cartão, na data de vencimento.
“Só para se ter uma idéia, no ano passado os cinco maiores bancos privados faturaram R$ 27,5 bilhões em tarifas, um crescimento de 19% em relação a 2005. Acho que as medidas do governo, que parece agora serão implantadas gradualmente, já deveriam estar ativas há muito tempo, e com certeza não causarão prejuízos aos senhores banqueiros”, finalizou.