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09/10/2008

Segurança precisa de mais investimento, diz Moraes

Segundo levantamento do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Estado do Paraná perde apenas para os estados do Piauí e Ceará no ranking de unidades federativas que menos investem em segurança, proporcionalmente ao valor do orçamento anual. Para este ano, o governo destinou 6,5% do seu orçamento para o setor, o que corresponde ao valor de R$98,67 por habitante.
“A Assembléia aprovou para o orçamento de 2008 uma emenda para garantiu R$150 milhões. Precisamos saber como esse dinheiro foi aplicado”, questionou Moraes. Em discurso na Tribuna da Casa, ontem, o parlamentar voltou a cobrar a Secretaria de Segurança Pública os dados relacionados à criminalidade praticada no Paraná e também os investimentos feitos pelo Executivo. “Faz mais de cinco meses que a comissão de Segurança Pública enviou ao chefe da Pasta um pedido de informações sobre os dados relacionadas à violência no Paraná. Até agora, nada nos foi entregue”, lamentou o deputado.
Moraes fez um apelo ao presidente da Casa, deputado Nelson Justus (DEM), e ao líder do governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), para que os parlamentares intercedam a favor do legislativo para obter da secretaria as informações. “A comissão está de mãos atadas com a omissão de tantas informações”, comentou. Segundo Mauro, sem dados oficiais, a comissão não sabe o número exato de furtos, assaltos, sindicância abertas contra policiais, entre outras dúvidas. “Não dá mais para suportar a escalada da violência no Paraná. Esta Casa precisa tomar providência, mas está impedida sem as informações necessárias”, insistiu.
Orçamento
O parlamentar voltou a afirmar que pretende novamente apresentar uma emenda ao orçamento de 2009 para aumentar os investimentos na área da segurança pública em pelo menos mais R$200 milhões.
Investimentos
Além de acrescentar recursos para o setor, Moraes defendeu a adoção de outras medidas específicas, como a contratação de novos policiais, ampliação no número de viaturas e compra de armamento. “Também é preciso investir em educação, projetos sociais e fechar as fronteiras com paises vizinhos para ajudar a combater a criminalidade no Paraná”, acrescentou.