O fato da população, em sua maioria (73,80%), demonstrar insegurança ao responder a pergunta de “você se sente seguro ao andar por Curitiba?”, prova que as solicitações devem ser atendidas com urgência, “ou corremos o risco de nos tornar uma capital muito violenta, cujos moradores se trancam em casa, enquanto os bandidos ficam a solta”.
À pergunta “o que poderia melhorar a segurança em Curitiba?”, a resposta evidente foi a de trazer mais policiais às ruas (40,63%), seguida da integração entre as polícias Civil, Militar e a Guarda Municipal (32,34%) e do pedido de mais equipamentos (23,22%). Estas respostas, afirma o deputado, vêm ao encontro das nossas solicitações constantes e que “acreditamos só poderá ser concretizada através de emenda que apresentaremos ao Orçamento de 2008, pedindo uma verba de 50 milhões de reais, além da já existente, para investimento na área de segurança”.
Punição
Outro ponto apontado pela população, como razão da violência, seria o corporativismo policial, “quando bons policiais acabam não denunciando os maus policiais”, que na opinião de Moraes, “ se compõem de minoria”, afirmando ser a Polícia do Paraná, como uma das melhores do Brasil”. Mas entende que os maus policiais devem, sim, ser denunciados e expulsos da corporação.
A confiança nos policiais, apesar de todas as críticas, é considerada razoável pelo presidente da Comissão de Segurança Pública: 42,12% não têm confiança, contra 34,66% que têm e mais de 23% que dizem ter “mais ou menos”. Quanto à pergunta sobre “quanto deveria ganhar um policial em início de carreira?”, Moraes acredita que um salário digno estaria em torno de R$ 2 mil a R$ 2.500,00, sendo que a maioria da população (mais de 60%) concorda que deveriam ganhar bem mais do que recebem atualmente.
Em quesito sobre que nota daria às polícias Civil e Militar do Paraná, a média não passou dos 6,3, com a qual o deputado não concorda.”Dou 9 para a Polícia Militar e 8 para a Civil, considerando as deficiências de equipamento e escasso número de policiais, cujo número é igual ao de 30 anos atrás”, criticou. Faltam também maiores informações de como se comunicar e a quem recorrer quando necessário: só 7,79% da população sabem qual o número do telefone para chamar a polícia. Moraes comentou a importância de pesquisas como esta que “são parâmetros importantes para que a situação seja avaliada e soluções sejam apresentadas”.
Entre elas o parlamentar peemedebista acredita que o trabalho a ser desenvolvido, a partir do final de agosto e início de setembro pela Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa, “poderá ser considerada como uma verdadeira cruzada contra a violência. Audiências públicas serão realizadas em pelo menos 15 regiões que vão abranger os 75 bairros da Capital, com a parceria do Movimento Curitiba sem Violência, quando estaremos distribuindo adesivos em toda a cidade e livretos sobre o assunto”, concluiu.
===========================
SUMAN GAERTNER
Assessoria de Imprensa
Deputado Estadual Mauro Moraes
Fone: (41) 3350-4029
imprensa@mauromoraes.com.br
www.mauromoraes.com.br