Segundo o autor, a criação de uma delegacia especializada para tratar de assuntos relacionados a crimes raciais, além de facilitar o registro de ofensas, vai dinamizar a investigação de crimes contra integrantes de outras minorias étnicas, como ciganos, judeus e evangélicos, que também são alvo de discriminação.
O autor da matéria alega ainda que muitas vitimas de preconceito e racismo têm dificuldades em registrar queixas nas delegacias convencionais. “Em alguns casos, a vitima acaba sendo processada pro calúnia”, comenta.
Outro problema a ser tratado pelas novas delegacias, por exemplo, é o aumento do registro de casos de intolerância contra cultos afro-brasileiros. “Há falta de preparo e má vontade dos policiais”, diz.