A maioria dos deputados já fechou questão em torno da data-base do funcionalismo público estadual. De acordo com Mauro Moraes, qualquer índice proposto pelo governo abaixo do IPCA (8,31%) será rejeitado pela Assembleia Legislativa.

“Haverá grande resistência dos deputados em aprovar o reajuste anual pago pelo Estado ao funcionalismo se o índice ficar abaixo do IPCA”, admite o parlamentar. De acordo com o deputado, para ter o apoio da maioria, o Executivo precisa repor de fato as perdas decorrentes da inflação acumulada em um ano. “Se não é possível oferecer aumento real, que seja pelo menos a paga a reposição salarial, sem mais perdas”, diz.

Na avaliação do parlamentar, o governo precisa analisar com maior atenção a possibilidade de reposição de 8,31%, mesmo que para honrar o compromisso seja necessário parcelar este percentual. “O governo pode encaminhar mensagem com índice baseado no IPCA e pagar em parcelas. O que não pode acontecer é tirar dos trabalhadores do Estado o que é de direito”, insiste.