A proporção é preocupante. Em apenas dois anos, a Polícia Militar perdeu (quer seja por aposentadoria, exclusão ou morte) aproximadamente dois mil homens. Para repor as perdas, Estado precisa contratar candidatos aprovados em concurso para o cargo de bombeiro e policial militar. “E ainda assim, sequer teremos condições de dizer que estamos próximos da ampliação do efetivo da PM. Será feita apenas uma reposição”, explica o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes.

A última grande contratação de policiais e bombeiros militares feita pelo atual governo já perdeu seu efeito prático. O número de contratações feitas nos últimos anos não superou o volume de baixas. “Somamos a esse dado o fato de que a população cresceu muito nos últimos anos. Sabemos também que da necessidade em se ampliar o número de policiais por cidadão. Portanto, há uma necessidade inquestionável de repor e ampliar o efetivo policial”, afirma o parlamentar.

Para Moraes, o Estado precisa iniciar a segunda parte da contratação referente ao concurso público de 2012. “Temos uma lista de candidatos aprovados que reduzirá os efeitos das baixas. Em seguida, o Estado terá a oportunidade de dar sequência ao processo de seleção formando uma nova turma. Sem isso, não iremos nunca fechar a conta da segurança pública”, insiste.