Mauro argumenta que a medida vai beneficiar principalmente os estudantes que não se encaixam, por exemplo, no perfil dos aprovados na Universidade Federal do Paraná (UFPR), composta na sua maioria por alunos da classe A. “Muitos trabalhadores são obrigados a cursar o nível superior em instituições privadas, comprometendo, em muitos casos, a renda da própria família”, comentou.
A proposta apresentada por Moraes prevê a reserva de 40% das vagas da Universidade Estadual de Curitiba para alunos oriundos de escolas públicas. “Existem universidades estaduais em Ponta Grossa, Londrina, Maringá, entre outras localizadas no interior do estado. Por ser capital, Curitiba tem grande demanda de cursos públicos, tendo em vista o número de habitantes na capital e na região metropolitana”, comentou.