Segundo o parlamentar, a comissão fará uma reunião logo que a matéria for entregue ao legislativo, para que sejam feitos ajustes na relação de profissionais que terão salários reajustados. “As emendas irão corrigir possíveis injustiças, como a exclusão de parte da corporação”, comentou.

Logo que recebeu a informação de que o Executivo estaria estudando aumento salarial apenas para os profissionais graduados, Moraes se mostrou solidário ao restante da corporação. “Além da injustiça, a medida, se não incluir todas as categorias, pode causar grande tensão dentro dos quartéis”, alertou o parlamentar.

O governo argumenta que o ajuste salarial para capitão, major, tenente e coronel causará impacto de 2,7% na folha de pagamento da Secretaria de Segurança Pública (SESP). Para estender a medida aos demais membros, o impacto ficaria em torno de 8,9%, o que representaria uma despesa, segundo o parlamentar, proporcional ao orçamento da Pasta, aprovado pela Casa no final do ano passado. “A secretaria tem R$160 milhões a mais em seu orçamento. Esse recurso pode ser investido em melhores salários e ainda sobre para melhorar a estrutura física e técnica das policias civil e militar”, disse.


Mauro argumenta ainda que os profissionais que, até então, não são contemplados pelo projeto do governo, representam o trabalho pesado da policia. “São os que estão mais expostos aos riscos da profissão”, comentou.