A falta de escrivães em número significativo de delegacias no Paraná tem prejudicado o trabalho da Polícia Civil. Esta é a avaliação do presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes. O parlamentar cobra celeridade no andamento do protocolo de abertura de 250 vagas para esta importante função.

Casos em que investigadores e funcionários terceirizados realizam as tarefas que cabem a um escrivão de Polícia Civil são cada vez mais comuns em delegacias de todo o Paraná. “É uma situação insustentável e que coloca em risco todo o trabalho da Polícia Civil”, comenta o parlamentar.

Um protocolo em trâmite nas secretarias competentes solicita a contratação de 250 profissionais, número abaixo do necessário para repor aposentadorias e ampliar o quadro, mas viável dentro da realidade econômica do Estado. “Falamos de um pequeno número de contratações, porém essenciais para os quadros da segurança pública.

Não podemos arrastar este protocolo por meses sob o risco de inviabilizar ainda mais o trabalho nas delegacias. Espero que todo o processo de seleção transcorra em um período razoável para que novos profissionais sejam contratados ainda este ano”, apela Moraes.