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21/03/2016

Para Moraes, PMs devem trabalhar em suas cidades de origem

A atuação de um policial militar pode ser prejudicada por fatores que vão além das ferramentas de trabalho ou da formação. A presença de entes queridos no dia a dia é essencial para o bem estar de qualquer cidadão, sobretudo para um membro das forças de segurança.

“O estresse do trabalho e o risco de morte diário são o cotidiano de um policial. Por isso a convivência com familiares e amigos é essencial para a vida emocional deste cidadão”, avalia o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes, a respeito da importância de se permitir que um policial trabalhe em sua cidade de origem.

Na opinião do parlamentar, com a regionalização do último concurso para a PM será possível administrar “permutas”. Em termos práticos, as cidades que oferecem curso de formação, após a formatura de alunos e a designação para os batalhões regionais, terão contingente maior, permitindo que policiais mais antigos, formados entre 2009 e 2012, voltem para suas cidades de origem.

“Alguns policiais mantém duas casas, já que foram obrigados a alugar imóvel na cidade para qual foi designado. E são raros os casos em que é possível levar a família”, comenta. É provável que este seja o caso de pelo menos 300 policiais. “Dentro de quatro ou cinco meses, com a formatura de novos policiais, será possível uma redistribuição de profissionais”, sugere.