08/02/2017
‘Inclusão das forças de segurança na reforma previdenciária é um equívoco’, diz Moraes
A PEC 287 prevê alterações no regime previdenciário do brasileiro que causam descontentamento aos trabalhadores celetistas (CLT), autônomos e também servidores públicos. Dentro deste último grupo estão as forças policiais, que se reúnem nesta quarta-feira em várias capitais brasileiras para uma manifestação nacional contra a reforma da previdência.
Os servidores das forças policiais e de segurança de todo o Brasil reivindicam alteração na PEC 287 para manter o regime diferenciado de aposentadoria das categorias. Para o presidente da Comissão de Segurança, deputado Mauro Moraes, a inclusão dos profissionais dessa área na proposta de reforma previdenciária “é um grande e inquestionável equívoco”. Segundo o parlamentar, “trata-se de servidores que estão expostos diariamente a situações de grande perigo. Exigir que membros das forças de segurança atendam as regras comuns, com idade mínima para aposentadoria e tempo mínimo de contribuição, é desumano”, critica Moraes.
“É um grande equívoco ignorar o fato de que os trabalhadores da área da segurança sofrem grande desgaste diário com suas atividades. Mais do que as longas jornadas de trabalho, há grande risco de morte”, continua.
A PEC já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. “Será uma corrida contra o tempo para impedir que ela provoque esse incalculável prejuízo aos servidores da Segurança Pública”, diz Moraes.