Além do aumento do efetivo das duas corporações, Moraes argumenta que também é preciso garantir remuneração compatível com o serviço prestado pelas policias civil e militar, instalação de módulos policiais na capital e interior, bem como a compra de armamento sofisticado para a policia.
Na parte estrutural, o presidente da comissão de Segurança diz que também é fundamental a compra de mais viaturas para as duas corporações. No caso da PM, é caso de emergência a aquisição de pelo menos dois helicópteros. O Paraná é um dos poucos estados que não possui helicóptero, assim como o Piauí, Maranhão e Ceará. “É preciso fazer um policiamento aéreo nas regiões mais violentas do estado e, principalmente, nas fronteiras”, disse. Além do policiamento aéreo, Moraes defende a criação de um batalhão de policiamento ostensivo para cuidar de nossas divisas. “É preciso que se faça uma verdadeira cruzada contra o tráfico, responsável por 80% dos crimes cometidos no estado”, salientou.
“Será preciso investir muito em segurança para reduzir os índices de criminalidade no Paraná. Se nada for feito, teremos que tomar medidas extremas, como a obrigação do toque de recolher”, disse Moraes. De acordo com o parlamentar, sem policiamento em regiões violentas da capital, por exemplo, será preciso até mesmo fechar os bailões e outros bares após a meia noite. Na capital, a guarda municipal tem colaborado com a segurança, assim como a Secretaria Municipal de Combate às Drogas tem investido em ações para reduzir a criminalidade. “No entanto, para a segurança de todo o Paraná, necessitamos de uma ação conjunta, unindo os municípios, estado e também o governo federal, que pode colaborar com o fechamento de nossas fronteiras”, pontuou. “Há condições de se fazer tudo isso, pois, para este ano, o Paraná está com orçamento 34% maior em relação o ano passado para a área. Ou seja, temo R$1,7 bi para gastar com segurança, isso sem incluir as verbas que vem do governo federal”, afirmou.