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13/06/2018

Adiamento do concurso pode gerar caos na PM

O protocolo que prevê a contratação de uma banca responsável pela realização de concurso público para ingresso de policiais e bombeiros militares está parado desde o período em que respondia pelo Poder Executivo o ex-governador Beto Richa. Embora com a posse da sua vice, Cida Borghetti, o documento ainda é uma incógnita e causa aflição a toda estrutura pública da Segurança. “Se o concurso não for realizado em breve, teremos um déficit de policiais e bombeiros preocupante e que poderá colocar o Paraná em posições alarmantes no ranking da violência”, comenta o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Moraes.

O parlamentar, que vem trabalhando pela abertura de um concurso desde o vencimento do edital anterior, lembra que muitas tentativas foram feitas em reuniões com a equipe do governo anterior. A mesma questão também foi debatida com Cida e ponderadas todas as dificuldades e problemas que o adiamento do concurso poderá causar na estrutura da segurança pública. “A governadora sabe que anualmente, entre 800 e 1000 Praças saem da ativa, ou seja, partem para a reserva remunerada ou simplesmente abandonam a corporação. O reflexo dessa baixa, em dois anos, é desastroso sobre quaisquer políticas públicas de segurança”, alerta o parlamentar, acrescentando que, para formar um soldado, a PM leva em média dois anos.