A Operação Fronteira Sul, que ocorrerá no período de 1º a 07º de junho na Região Sul do Brasil, na avaliação do deputado Mauro Moraes (PMDB), ainda é insuficiente para combater a criminalidade na região. “Será apenas uma trégua para os traficantes. Assim que as tropas deixarem as fronteiras, eles voltam a agir”, criticou Moraes.
A operação será coordenada pelo Comando Militar do Sul (CMS) e terá como principal função explorar estratégias de Presença e Dissuasão na faixa de fronteira da Região Sul do Brasil em parceria com as forças da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Órgãos de Segurança Pública e Órgãos de Fiscalização federais e estaduais. A operação ocorrerá nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná (Guaíra).
“Esse trabalho deve ser permanente. Não podemos permitir que em qualquer período do ano nossas fronteiras fiquem desprotegidas”, disse Moraes. O parlamentar teme que, assim que a operação for encerrada, os traficantes e demais criminosos voltem a agir normalmente, como se estivessem em férias durante o tempo em que forças especiais estiverem atuando.
Para Moraes, presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, o cuidado com as fronteira é de responsabilidade do governo federal. “A atitude é louvável, mas deve ser permanente”, comentou. O parlamentar defendeu ainda a permanência de tropas equipadas com lanchas, helicópteros e demais ferramentas para proteger nossas fronteiras. “E no Paraná a situação é ainda mais critica. A região de Guaíra é a maior responsável pela entrada de drogas, armas e munições no Brasil”, pontuou.