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16/06/2009

Subcomissão da Assembleia levará reivindicação ao ministro Tarso Genro

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa irá agendar para o próximo mês uma reunião com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para tratar a respeito do investimento em políticas de combate à criminalidade em nossas fronteiras. O pedido para que o governo federal intervenha nas divisas do Paraná será feito através de uma subcomissão.

Segundo o presidente da comissão, deputado Mauro Moraes (PMDB), é preciso levar até o ministro todos os problemas enfrentados pelo Paraná em suas fronteiras internacionais, sobretudo a atuação de traficantes. “Existe um alto índice de tráfico praticado na região. Hoje o Paraná é responsável por quase 80% das drogas, armas e munições que entram no Brasil e são redistribuídos para outros estados”, justifica Moraes a necessidade de atuação mais precisa do governo federal nas fronteiras paranaenses.

Uma das medidas sugeridas pelo parlamentar é a presença em caráter permanente da Policia Federal ou do Exército nas fronteiras. No início do mês, uma força-tarefa formada por homens da PF e Exército atuou durante uma semana na região de Guaíra, no Paraná. O policiamento, no entanto, suspendeu a atuação de criminosos por um tempo determinado. “Traficantes e assaltantes voltam a agir logo que a policia deixa o local”, disse Moraes.

Além da presença constante do Exercito ou PF em nossas fronteiras, o parlamentar afirmou que a subcomissão também pretende levar ao ministro um pedido para que seja feito um repasse maior ao estado como política de combate ao crime em regiões de risco. “O cuidado com as fronteiras internacionais é de responsabilidade da União. Ou o governo comanda algum projeto específico, ou repassa verbas para que o estado invista em programas de combate ao crime”, disse.

“O Paraná já foi considerado um dos estados mais pacatos do Brasil. No entanto, atualmente vivenciamos um caos na área da segurança pública, o que não será resolvido apenas pelo governo estadual. É preciso discutir uma ação conjunta, uma parceria entre União e o estado”, ponderou.