25/06/2009
Moraes apóia integração de políticas voltadas ao combate ao tráfico e uso de drogas
Durante a Semana de Prevenção ao Uso e Combate às Drogas, o deputado Mauro Moraes (PMDB) irá reunir moradores de Curitiba e Região Metropolitana nos movimentos “Curitiba Sem Violência” e “Paraná Sem Violência”. Nesta segunda-feira, a reunião será na Câmara Municipal de Piraquara.
Além da organização de encontros para debater com autoridades e população medidas de segurança e combate à criminalidade na capital, interior e litoral, o deputado reiterou apoio à proposta apresentada pelo secretário municipal Antidrogas de Curitiba, Fernando Francischini, durante a sessão desta quinta-feira na Assembleia Legislativa, para que governos federal e estadual, bem como as administrações municipais, se empenhem pela implantação de programas integrados de combate ao tráfico e uso de drogas.
O secretário apresentou dados relacionados ao tráfico e consumo de drogas no Paraná. Segundo relatório da secretaria, baseado em números oficiais apresentados por entidades diversas, como Ministério da Justiça e até mesmo pela Onu, o Paraná vem ocupando um lugar preocupante na relação de localidades que mais sofrem com mazelas provocadas pelo narcotráfico. “Precisamos discutir medidas de combate às drogas sem politização”, disse Francischini durante seu pronunciamento na Casa.
O relatório apresentado pelo secretário inclui também informações relacionadas ao comportamento da população. Mais de 50% dos paranaenses reconhecem que o maior problema enfrentado no Paraná está focado na segurança pública. Em Curitiba, esta é a preocupação de pelo menos 35% dos moradores. O segundo item de preocupação dos paranaenses tem ligação com o consumo de drogas e, consequentemente, com a violência.
Para o deputado Mauro Moraes, coordenador dos dois movimentos sociais que tem como objetivo combater a criminalidade em todo o Paraná, o tema não deve ser lembrado apenas nesta sexta-feira, dia Internacional de Prevenção às Drogas. “O consumo de drogas e tudo que elas traz precisa ser uma preocupação constante das autoridades”, pontuou.