Informativo Semanal

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23/10/2007

Cenário de insegurança em todo Paraná é insustentável, diz Moraes.

Moraes garantiu que a Comissão de Segurança vai intensificar suas ações, aumentando a freqüência das audiências públicas sobre violência, realizando uma a cada 15 dias no Estado e em Curitiba, uma por semana. “Precisamos da ajuda da população para pressionar as autoridades no sentido de que sejam realizadas ações inibidoras da criminalidade, evitando a morte de cidadãos”, criticou.

Balanço

Duas pessoas morreram e cerca de 5 ficaram feridas em confronto entre seguranças e trabalhadores sem-terra membros da Via Campesina, em fazenda no Oeste do Estado; em Maringá uma menina de 10 anos foi encontrada morta com sinais de estrangulamento e violência sexual e, em Curitiba, no Cajuru, foi executado com doze tiros, um homem conhecido como Passarinho, que acabara de sair da prisão, na porta de sua casa. “Mais 18 mortes foram constatadas na Região Metropolitana e Curitiba no final de semana, o que nos aproxima cada vez mais dos índices apresentados no Rio de Janeiro, por exemplo, uma das cidades mais violentas do Brasil”, afirmou o parlamentar.

Polícia Federal

Moraes afirmou, ainda, que vai apelar às autoridades para que a fiscalização da Polícia Federal, que possui um contingente pequeno, seja reforçada com as forças do Exército Nacional e ação seja intensificada nas fronteiras do Paraná como única alternativa de inibir o contrabando de armas e drogas. “O nosso Estado repassa cerca de 80% destes produtos ilegais para todo o País”, ratificou.

O deputado comentou, também, sobre o caso do filho do jornalista Vinicius Coelho, de 19 anos, que foi assassinado por seguranças de uma empresa particular. “Quero convidar o superintendente da Policia Federal em Curitiba, para que esclareça à Comissão de Segurança Pública da Assembléia, como são feitas as concessões para funcionamento de empresas de segurança no Paraná e, além disto, convocar os responsáveis da empresa Centronic para que informe como é feita a escolha dos funcionários, uma vez que certamente, aqueles que mataram o jovem Bruno Coelho, não estavam qualificados para a função”, concluiu.