Para Moraes, a mobilização da categoria é justa e precisa ser reconhecida pelas autoridades. “A policia civil aguarda a implantação do PCCS desde 2005. No entanto, até agora não houve qualquer movimentação por parte do governo para que isso saia de fato do papel”, disse o parlamentar.

Cerca de 70% dos policiais civis do Paraná deixaram de trabalhar nesta terça-feira como um indicativo de greve. “A situação pode ficar ainda mais complicada se o governo não estiver disposto a negociar”, alertou o deputado.

PM

O deputado, que também reconhece a situação precária em que trabalham os policiais militares no Paraná, afirmou que, caso fosse permitido pelo regimento da PM, certamente seus integrantes iriam acompanhar o indicativo de greve da policia civil, demonstrando descontentamento com os salários. “Muitos PMs estão participando da operação tartaruga”, comentou.

Segundo Moraes, um dos principais problemas enfrentados pela PM no Paraná, a baixa remuneração, pode ser ao menos amenizada com uma Bolsa Formação de R$ 400, paga com recursos do Pronasci (Programa Nacional de Segurança com Cidadania). No entanto, para repassá-los aos policiais militares, o governo precisa indicar um gestor, o que, até agora, não foi feito.