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10/12/2009

Segurança perde investimento e preocupa deputado

O corte de 16% nas despesas da folha de pagamento da Secretaria de Segurança Pública (SESP) pode inviabilizar, por exemplo, a ampliação dos efetivos da policia militar e civil, ou até mesmo garantir caixa para o reajuste salarial das duas categorias. No entanto, a notícia pouco animadora não foi capaz de sensibilizar a bancada de apoio ao governo na Assembleia Legislativa, a qual deve aprovar a proposta orçamentária para o exercício de 2010 com a redução de investimentos em uma área sensível.

Na tentativa de repor a perda de R$170 milhões, Moraes apresentou uma emenda à proposta orçamentária, que foi rejeitada pela comissão responsável. “A comissão alegou que a emenda era demagógica. No entanto, demagogia é prometer algo que não será possível cumprir, como é o caso da contratação de novos policiais. Como o governo fará isso cortando investimentos no item pessoal?”, questionou Moraes.

O orçamento deste ano reservou R$1,013 bi para a folha da secretaria. Já para o próximo ano serão destinados apenas R$843 milhões. “Se com um orçamento um pouco maior não foram contratos mais policiais e nem concedido reajuste capaz e garantir salários dignos para a categoria,dificilmente isso será feito com um caixa menor”, comentou.

O deputado lembrou ainda que o Paraná amargou o 21º lugar no ranking dos estados brasileiros que mais investem em segurança na relação gasto por habitante. “Todos sabemos que o estado vem assistindo a uma escalada desenfreada da violência. Qual é a explicação para o corte de investimentos na área?”, indagou. Em compensação, o estado de São Paulo elevou de R$3bi para R$8 bi o orçamento disponível para o setor, uma medida que já apresenta resultados com a redução dos índices de criminalidade. Só na capital a diminuição de ocorrências foi de 80%.