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14/04/2010

Para Moraes, novo secretário de Segurança representa esperança de mudança

Para o deputado, o novo secretário terá a oportunidade de alterar políticas até então adotadas pela Pasta e que nunca surtiram efeito no combate à violência. “Muito pelo contrário, a segurança no Paraná está caótica. O governo reduziu os investimentos em segurança, ignorando o fato de que o estado está tomado por uma onda de criminalidade”, lamentou Moraes, que espera que medidas sejam adotadas pelo novo secretário, dentro de um orçamento comprometido. Uma delas é a ampliação do efetivo. No entanto, o parlamentar também defende como ação imediata investimentos na política preventiva. “Os poucos policiais que atuavam nessa área hoje fazem apenas ocorrência”, comenta.
Ao contrário de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, o Paraná sofreu corte no orçamento destinado à segurança, o que vem comprometendo investimentos na área.
Moraes também defende que o novo secretário de segurança tenha sensibilidade para discutir com o governo a implantação de uma jornada de trabalho fixa de no máximo 40 horas semanais para a PM. Atualmente, muitos policiais comprometem a própria integridade física atuando em longas escalas de trabalho, sem ao menos receber o pagamento pela hora extra ou ajuda de custo para despesas com alimentação durante a jornada excedente. Moraes deve apresentar à Mesa Executiva da Assembleia Legislativa um projeto de lei para que seja estabelecida uma carga horária fixa de trabalho para a PM, evitando assim abusos. “Espero que o novo secretário ajude na correção de injustiças”, disse Moraes, que elogiou a iniciativa de Serpa em divulgar os dados relacionados à Pasta. “É preciso que os números relacionados à violência, bem como as medidas adotadas pela secretaria, sejam de conhecimento do Poder Legislativo. Os dados devem ser enviados aos deputados mensalmente, defendeu o parlamentar, que é autor de um projeto de lei que prevê a transparência na divulgação de informações relacionadas à Pasta. A proposta, vetada pelo governo, colocou em rota de colisão Moraes, então presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, e o ex-secretário responsável pela área.