Segundo o parlamentar peemedebista, o projeto deverá ser aprovado em 2ª discussão na sessão de amanhã (13), em função da relevância do benefício, levando-se em consideração a quantidade significativa de veículos automotores de duas rodas que transitam nas rodovias e nas cidades, sem que haja prejuízo no estado destas vias, devido a seu peso mínimo.
Só para se ter uma idéia existem em Curitiba cerca de 88 mil motos e mais de 700 mil em todo Paraná. Outros Estados como São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já adotaram este procedimento há algum tempo sem problemas.
“Há uma tendência de crescimento destes veículos, pela economia e rapidez de que são capazes, e levando-se em consideração que nenhum estrago fazem nas estradas, justo que sejam seus proprietários isentos do pedágio, como, aliás, já acontece em vários Estados do País”, afirmou Moraes.
Para o parlamentar, o fato dos veículos de duas rodas, não causarem danos às rodovias, torna o pagamento do pedágio por seus proprietários fator de enriquecimento ilícito aos empresários donos das concessionárias. “Ora, o pedágio é cobrado para manter e conservar as rodovias. Se estes veículos leves não causam danos às estradas é injusta a sua cobrança”, justificou o autor da proposição. O deputado alegou, ainda, que o Paraná é um dos Estados do Brasil que tem as taxas de pedágio mais caras e que com certeza, a aprovação do projeto não causará nenhum prejuízo às concessionárias.
Assim entenderam os parlamentares em plenário ser inadequada a cobrança da taxa aos motociclistas. Ainda para o parlamentar, o projeto será sancionado pelo governador com certeza, uma vez que o pedágio é uma batalha acirrada travada pelo governo do Estado contra as concessionárias, pelo alto preço cobrado.