Conforme já havia alertado Mauro Moraes, o governo provocou grande expectativa entre as diversas categorias do funcionalismo público estadual ao sinalizar, sem oferecer garantias, com o aumento de 5%. Na época, Moraes apresentou emendas aos projetos de reajuste elaborados pelo governo fixando prazos para o pagamento do aumento, evitando assim maiores transtornos entre os servidores do Estado do Paraná, em especial na Polícia Militar, que além da pequena correção concedida a todo o quadro de funcionários do Estado, também aguarda reajuste real a ser feito em 4 etapas. “Espero que a promessa do governo não se transforme em mais uma frustração dos servidores”, disse Moraes.

Por conta da legislação eleitoral, se o reajuste não for aplicado até 1º de junho, só poderá ser pago após as eleições de outubro. A estimativa oficial é de que o aumento representará um gasto adicional de R$ 67,7 milhões ao mês com a folha de pagamento de pessoal.