Para o presidente do Movimento “Paraná Sem Violência, Mauro Moraes, a falta de dinheiro para o item pessoal da polícia, por exemplo, não é nenhuma novidade. Desde novembro de 2009, quando a Assembleia Legislativa discutia o orçamento para o exercício deste ano, que Moraes alerta para os prejuízos que deveriam ocorrer com o corte de R$170 milhões na folha de pagamento da PM.

Justamente para evitar o pior, Moraes apresento uma emenda ao orçamento de 2010 para garantir a permanência dos R$170 milhões que foram cortados do item pessoal da Secretaria de Segurança Pública (SESP). No entanto, a base governista conseguiu derrubar a emenda, comprometendo assim o reajuste proposto pelo governo.

“Logo que o governo fez as primeiras promessas de reajuste, enviando para a Assembleia Legislativa uma mensagem contendo 4 fases de aumento para a PM, precavi toda a corporação sobre o risco da proposta se transformar em apenas uma promessa, visto que o próprio governo cortou despesas na área da segurança”, lembra Moraes. "Se já estamos com a segurança péssima com o orçamento deste ano, imagine com R$ 170 milhões a menos, o que representa uma redução de 16% de investimentos", disse.