Aprovada em primeira discussão, a proposta retornou para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para a análise das emendas. Para que a matéria seja aprovada antes das eleições, os deputados precisam discuti-la até terça-feira (14) em mais dois turnos. “A impressão que temos é de que sua demora na inclusão na Ordem do Dia foi uma estratégia para empurrar o tema para depois das eleições”, comentou Mauro Moraes, presidente do Movimento Paraná Sem Violência.

Segundo Moraes, para evitar o adiamento da aprovação da PEC é preciso que policiais e bombeiros militares fiquem atentos e que cobrem postura firme dos parlamentares. Causa preocupação o fato de que, além dos dois turnos restantes de discussão, ainda é preciso votar a redação final do projeto. “Ou seja, a Assembleia Legislativa precisa realizar pelo menos duas sessões extraordinárias para aprovar a medida”, diz.