17/09/2010
Descaso com a saúde do servidor público
Os problemas enfrentados por quem procura atendimento médico através do SAS são inúmeros. Muitas queixas já foram repassadas ao governo, que, até agora, não tomou qualquer medida para diminuir a demora no agendamento de consultas, que leva em média três meses. A espera pode ser ainda maior quando a procura é por um médico especialista. Falta ainda psicólogos, otorrinolaringologista e fonoaudiologistas. Muitos professores, que usam constantemente a voz no exercício da profissão, não contam com fonoaudiólogo credenciado pelo SAS , comprometendo a própria saúde e até mesmo seu desempenho em sala de aula.
Toda a região metropolitana e a capital são atendidas em um único local. A demanda é muito grande e acaba por criar um longa fila de espera e consultas rápidas. Algumas chegam a durar seis minutos. “Além da demora para obter horário de consulta com um especialista, o servidor ainda precisa passar por um clinico geral, provocando uma espera ainda maior”, diz Moraes.
Muitos servidores que procuram o SAS também reclamam da falta de médico e a pouca flexilidade de horário da maioria deles. Falta ainda agilidade nos atendimentos de urgência e melhorias na estrutura do Pronto Atendimento. “São questões que precisam ser corrigidas e priorizadas a partir do próximo governo. Pois o atual só piorou as condições do atendimento médico oferecido aos servidores públicos”, criticou Moraes.