O projeto deveria ter sido aprovado na última reunião da CCJ, mas segundo o parlamentar, houve uma manobra governista e foi pedido vistas ao projeto, adiando a votação para o reinício das sessões, no início de 2008.

Moraes discorda da opinião do presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, que acredita que possa “apaziguar a crise”, através de negociações, conservando a atual diretora. Para o parlamentar peemedebista, “sem eleições diretas para diretor, haverá apenas uma pausa no tumulto que retornará na primeira divergência entre professores e diretora e /ou alunos e diretora”. Somente a redemocratização do processo de eleições através da escolha pela comunidade escolar resolverá o problema definitivamente, acredita Moraes.

Ainda, para o autor do projeto, a nomeação da diretoria para o Colégio Estadual, um dos mais tradicionais do Paraná, é uma exceção que não deve ser respeitada nem estimulada. “Se todas as outras instituições escolares têm sua direção eleita por alunos e professores, por que no Estadual o processo é imposto?”, pergunta o parlamentar.