A Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa recebe no dia 17 de maio, às 10:00, na Sala das Comissões, o secretário Reinaldo de Ameida Cesar e autoridades da PM, Polícia Civil e DETRAN. Na pauta estão assuntos relacionados ao plano de governo para a área da Segurança pública e a redução dos índices de violência no Paraná, sobretudo na Capital e Região Metropolitana.

Segundo o presidente da comissão, deputado Mauro Moraes (PSDB), o secretário, que virá acompanho do delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius Michelotto, o comandante da Polícia Militar Marcos, Teodoro Scheremeta, diretores do Instituto de Criminalística, IML e representantes do DETRAN, vai falar sobre o plano de segurança pública elaborado pelo governo.

O parlamentar também pretende colocar em discussão a comparação dos números apresentados pelo Paraná e por São Paulo no relatório trimestral em que são apresentados os índices de criminalidade. Desde o início do ano, o monitoramento feito nas capitais dos dois estados revela que Curitiba teve uma redução da criminalidade inferior a de São Paulo. O curitibano viu cair em 18% o número de homicídios dolosos nos três primeiros meses de 2011. Já o paulistano, comemora uma queda de 41%.

A Organização Mundial da Saúde considera epidemia quando o índice é superior a 10 homicídios para cada 100 mil habitantes, o que vem ocorrendo na capital paranaense. “Em 2010, Curitiba registrou um assassinato a cada 40 minutos. Isso colocou nossa capital no ranking das cidades mais violentas do país”, comentou Moraes.

A presença do secretário irá esclarecer como o governo pretende investir os recursos destinados ao setor. “Vamos discutir a forma como o governo pretende ampliar o efetivo policial, se vai comprar viaturas e se de fato tem interesse em reativar os módulos policiais na capital e criar novos em cidades do interior”, disse o parlamentar. Os deputados também querem informações se o governo pretende elaborar algum estudo para elevar os salários dos Praças da PM, que tiveram aumento inferior ao dos oficiais, reajustado ainda na administração passada. A comissão também tem dúvidas sobre o funcionamento da patrulha escolar, que se mostrou ineficiente nos últimos anos.