Segundo o parlamentar, ao estabelecer um percentual mínimo de investimento para a segurança, como já ocorre com a saúde (12%), as políticas voltadas ao combate à criminalidade terão recursos garantidos no orçamento do Estado. Na avaliação do deputado, para atender a demanda na área, o governo precisaria destinar no mínimo 15% do orçamento, acrescentando mais de R$4,5 bilhões para gastar no setor, que possui, para este ano, pouco mais de R$30 bilhões.
Para Moraes, o investimento mínimo necessário para o setor é de 12%, o que, segundo o tucano, representa um avanço nas políticas voltadas ao combate à violência, mas não atinge metas estabelecidas por estados que superaram estatísticas negativas, como São Paulo e Rio de Janeiro. O Paraná, por exemplo, destinou apenas 7% dos seus recursos para a segurança na gestão passada. “Com essa fatia do orçamento é impossível investir em políticas de segurança eficazes”, destacou Moraes. O resultado é visível. A capital paranaense convive com índices da criminalidade que se enquadram na escala da OMS (Organização Mundial de Saúde) como epidemia de violência, com 40 mortes para cada 100 mil habitantes. Além disso, ressalta o deputado, “o Paraná possui o dobro da população do estado de Santa Catarina e o mesmo contingente policial”.